Como vocês já sabem, a EFD REINF é um módulo integrante do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e foi instituído para complementar o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

O que você talvez não saiba é quais vantagens de contar com uma solução especialista para atender a mais essa obrigação.

Em resumo a EFD REINF substituirá diversas obrigações acessórias de responsabilidade dos empregadores e contribuintes, e contemplará, basicamente, as seguintes informações:

• Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF);
• Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP);
• Informações da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), atualmente prestadas na EFD-Contribuições.

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Estão obrigados a entregar a EFD REINF a partir de 1º de janeiro de 2018 as pessoas jurídicas com faturamento no ano de 2016 superior a R$ 78 milhões, e a partir de 1º de julho de 2018, as pessoas jurídicas com faturamento no ano de 2016 de até R$ 78 milhões.

Mas a qualquer momento, tudo pode mudar!

O Brasil é o País mais complexo do mundo falando de leis tributárias.

São mais de 11 milhões de regras, que fossem empilhadas seriam 6 (seis) vezes maiores que o maior prédio do mundo, o Burj Khalifa, segundo o Prof. Gilberto Luiz do Amaral do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação).

Além disso, segundo o próprio IBPT, o Brasil tem em média 46 alterações fiscais por dia útil.

Já imaginou parar o seu ERP, o coração da sua empresa, para ficar aplicando patch de atualização para atender à demanda fiscal com toda esta frequência? Quanto custa essa operação para o negócio da empresa?

O ERP que se preocupa de com toda essa complexidade fiscal do Brasil, muitas vezes deixa de se preocupar com as evoluções de inteligência do core business da empresa como fluxo de caixa, giro de estoque, operações de vendas, produção etc., e passa a se preocupar em cumprir a obrigação ou legislação brasileira.

Isso quando o ERP tem essa parte de localização Brasil, porque existem casos que simplesmente o ERP não atende ou não atenderá a demanda fiscal específica e ponto final.

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Então, contar com uma solução especialista e fora do ERP traz o benefício de não impactar direto o negócio da sua empresa, pelo contrário, permite que as áreas de negócio mantenham foco no resultado sem a interrupção de outras áreas e deem velocidade para o negócio e crescimento da empresa.

Além disso, alguns sistemas fiscais especialistas contam ainda uma inteligência fiscal acoplada.

Saiba que o governo tem um “Plano de Fiscalização” público e disponível no site da SEFAZ, em que divulga uma meta em arrecadação de mais de R$ 155 bilhões com multas.

Fonte: Plano Anual da Fiscalização

Você gostaria de ver sua empresa fazendo parte desse plano?

Os sistemas com inteligência fiscal acoplada permitem às empresas fazerem a validação de seus arquivos em até 3 (três) níveis antes de entregarem as informações ao Fisco.

• Nível 01 – Campos em branco do SPED
• Nível 02 – Validações do PVA
• Nível 03 – Regras de Conteúdo (+ de 6.000) + Regras Específicas de cada negócio

Isso tudo faz com que as empresas eliminem o retrabalho e diminuam o esforço operacional ao passarem os dados no PVA e descobrirem inconsistências de informação, tendo que voltar e acertar as informações dentro do ERP.

Com a inteligência fiscal, o usuário mesmo detecta alguma informação que não esteja compliance, corrige e não tem que se preocupar mais com a fiscalização.

Em resumo, fazer uso de uma gestão fiscal especialista, fora do ERP e inteligente permite às organizações focarem no negócio e a tomarem decisões melhores, reduzindo os custos de operação e fiscalização e melhorando o desempenho e a experiência do usuário final.